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Mediação de conflitos escolares: é um caminho possível?

A mediação de conflitos é um caminho importante para as escolas percorrerem na resolução de controvérsias, tendo em vista que é possível desenvolver técnicas para a busca da autocomposição, em situações de conflitos que envolvem os estudantes.

Em matéria veiculada pela Plataforma de notícias Oeste Mais, em 13/04/2024, tomamos conhecimento de mais uma proposta de mediação de conflitos no âmbito escolar, com o lançamento do projeto “Ponte para o diálogo”, uma iniciativa do poder judiciário da Comarca de Ponte Serrada/SC, com apoio do Ministério Público e do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do adolescente.

Conforme é descrito na reportagem, a proposta “pretende instituir um ambiente de mediação de conflitos nas escolas, com uma figura central fazendo a ponte para o diálogo entre as partes envolvidas, com o objetivo de entendimento e solução dos casos sem a necessidade de envolvimento de autoridades ou poderes constituídos.”

Em seu depoimento, a coordenadora e conciliadora do Juizado Especial Cível e Criminal da comarca de Ponte Serrada, Débora Catarina Bernadi, coloca que a proposta pretende “convidar toda a comunidade porque é um projeto importantíssimo, pensado e executado por uma melhora na sociedade”. Também, afirma “que o projeto vai fazer com que os adolescentes aprendam desde cedo a ouvir, ter empatia e resolver os próprios conflitos.”

A mediação escolar pode ajudar a resolver conflitos dentro da escola fornecendo um espaço seguro e neutro para que os alunos expressem suas preocupações, ouçam uns aos outros e trabalhem juntos para encontrar soluções. Isso promove a comunicação eficaz, o entendimento mútuo e o fortalecimento das relações interpessoais, reduzindo assim os conflitos e promovendo um ambiente escolar mais harmonioso.

Um projeto de mediação escolar pode ser desenvolvido a qualquer tempo e envolve várias etapas:

  1. Avaliação da necessidade: Identificar os principais problemas de conflito na escola e a demanda por mediação.
  2. Formação de equipe: Selecionar e treinar mediadores qualificados, que podem incluir professores, funcionários ou alunos.
  3. Desenvolvimento de políticas: Estabelecer diretrizes claras e procedimentos para a mediação, incluindo confidencialidade e imparcialidade.
  4. Sensibilização e envolvimento: Informar a comunidade escolar sobre o projeto de mediação e incentivar a participação dos alunos, pais e professores.

 

  1. Identificação de casos: Criar um sistema para identificar e encaminhar casos de conflito para a mediação.
  2. Realização das sessões de mediação: Conduzir as sessões de mediação de acordo com os procedimentos estabelecidos, garantindo um ambiente seguro e respeitoso.
  3. Acompanhamento e avaliação: Monitorar o progresso dos casos mediados e avaliar regularmente a eficácia do projeto, fazendo ajustes conforme necessário.

A Câmara Mediadores do Sul parabeniza a iniciativa da Comarca de Ponte Serrada/SC e deseja muito sucesso na implementação desse lindo projeto “Ponte para o diálogo”.

Iniciativas como o projeto “Ponte para o diálogo” podem ser replicadas nas diversas escolas brasileiras, tendo como base a pacificação dos conflitos escolares.

A Câmara Mediadores do Sul trabalha com o objetivo de contribuir para a autocomposição e a pacificação da sociedade brasileira.

Venha conhecer o trabalho da Câmara Mediadores do Sul e seus profissionais.

www.mediadoresdosul.com.br

 

Leia a matéria completa do projeto “Ponte para o diálogo” em https://www.oestemais.com/educacao/2024/04/13/projeto-que-vai-mediar-conflitos-no-ambiente-escolar-sera-implantado-em-ponte-serrada/